Câmara Municipal do Funchal vai contratar mais trabalhadores
A autarquia do Funchal conseguiu reunir vontades para aprovar o Pacote Fiscal 📷 Paulo Camacho 📷 |
A
Câmara Municipal do Funchal vai abrir a porta a novos trabalhadores. Isso mesmo foi evidenciado esta manhã pelo vice-presidente da
autarquia, Miguel Silva Gouveia. Um dia em que a Assembleia Municipal
do Funchal aprovou, na última sessão do ano, os seus dois pontos na
ordem de trabalhos, nomeadamente o pacote fiscal e o mapa de pessoal
para 2018, que prevê a contratação de aproximadamente 100 pessoas.
por Paulo Camacho
Em
relação ao mapa de pessoal, o vice-presidente lembrou que desde a
entrada em vigor PAEL – Programa de Apoio à Economia Local, a
edilidade “foi obrigada a reduzir o número efetivo de funcionários
em 2% ao ano, passando de cerca de 1.900 trabalhadores, para os 1.670
que tem neste momento”. Daí afirmar que “obviamente necessitamos
de compensar estas saídas, agora que o Orçamento de Estado o
permite”. Referiu que o mapa contempla “a abertura de algumas
carreiras, vagas para efeitos de mobilidade interna, uma vez que as
carreiras já estão descongeladas, e abre, finalmente, a
oportunidade para fazer novas contratações, algumas das quais já
estão inclusivamente em curso, como é o caso de motoristas,
jardineiros, licenciados em Economia e em Direito e da Nova Escola de
Bombeiros do Funchal”.
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Miguel Silva Gouveia disse que o Pacote fiscal permite um equilíbrio financeiro 📷CMF 📷 |
A
aprovação contou com os votos favoráveis da Coligação Confiança
e do CDS-PP, e com a abstenção do PTP, que o autarca diz “traduz
a responsabilidade destas forças políticas e que era fundamental
perante um documento como este”.
O
pacote fiscal do Funchal para o ano de 2018 prevê, assim, uma
fiscalidade “em linha com aquela que vinha a ser praticada no ano
anterior, nomeadamente com IMI na taxa mínima e todos os benefícios
de IMI familiar aplicados, com a Derrama no valor de 0.5%, e com uma
participação no IRS de 3,5%, o que significa que a Câmara devolve
aos funchalenses 30% de todo o bolo de IRS a que poderia ter direito,
na circunstância, devolve 1,9 milhões de euros", acrescentou
Miguel Silva Gouveia.
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